terça-feira, 16 de abril de 2013
Distração
Êta domingo pequeno,
sereno, veneno em meus dias lá atrás
Outro dia quente,
demente, estridente, acabando com a minha paz
Sabe-se lá o que se passa aos domingos
Quando se percebe o atrito
de que tudo é um tanto finito
Como todo sábio tem seu rito
e o sonho logo se torna um mito
Apenas...
Tudo poderia ser como sábado, quinta ou sexta-feira
Por muito menos seria aquela segunda
Defunta,
profunda,
cansada
e sem atenção
Em que tudo aquilo não acontece
E que viver é uma mera distração
(Poema do livro Cores primárias, com lançamento previsto para maio de 2013)
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